O Primo Bazilio

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SINOPSE

Acerca de O Primo Bazilio, Eça de Queiroz afirmou em carta a Teófilo Braga, datada de 1878: «A minha ambição seria pintar a sociedade portuguesa, tal qual a fez o Constitucionalismo desde 1830 - e mostrar-lhe, como num espelho, que triste país eles formam, - eles e elas. É o meu fim nas Cenas da Vida Portuguesa. É necessário acutilar o mundo oficial, o mundo sentimental, o mundo literário, o mundo agrícola, o mundo supersticioso - e, com todo o respeito pelas instituições que são de origem eterna, destruir as falsas interpretações e falsas realizações, que lhe dá uma sociedade podre. Não lhe parece você que um tal trabalho é justo?»

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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

4/5
João M. | 2022-02-25
Eça continua a ser o autor português que mais gosto. São lições históricas e linguísticas sem rodeios; até parece fácil.
Obra essencial
Sebastião N. Viana | 2018-07-07
Uma obra essencial para todos os estudiosos de Eça de Queirós. A critica à pequenez da burguesia está presente em toda a obra.

DETALHES DO PRODUTO

O Primo Bazilio
ISBN: 978-972-38-2941-9
Edição/reimpressão: 11-2015
Editor: Livros do Brasil
Código: 77393
Idioma: Português
Dimensões: 142 x 210 x 31 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 496
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Romance
Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária.
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal , em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa.
Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.
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