Os Náufragos do Autocarro

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SINOPSE

Num cruzamento de estradas secundárias do interior da Califórnia, Juan Chicoy e a mulher, Alice, exploram um restaurante-garagem, de onde parte o autocarro que Juan conduz rumo a sul. Quando uma avaria obriga os passageiros a pernoitar nas instalações de Chicoy, uma multiplicidade de anseios, medos e tensões despontam e entrelaçam-se. Um ex-combatente que procura refazer a sua vida como caixeiro-viajante de artigos inusitados, uma família que viaja sem ânimo de férias até ao México, uma mulher de beleza extraordinária que sonha com uma vida banal, jovens e velhos em contenda com os seus impulsos, as suas angústias, o desejo de fugir das suas vidas – são estes Os Náufragos do Autocarro a que John Steinbeck deu vida nesta obra de 1947. Através das suas histórias, é a história de um país que se vislumbra: construído sobre a ideia de um sonho, que, apesar de toda a violência e ganância, talvez se possa alcançar no fim da viagem.
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

Uma prosa crua e direta, para descrever tantas vidas incertas.
Luís Ricardo Duarte,Visão

DETALHES DO PRODUTO

Os Náufragos do Autocarro
ISBN: 978-989-711-196-9
Edição/reimpressão: 06-2023
Editor: Livros do Brasil
Código: 77566
Coleção: Dois Mundos
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 235 x 19 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 280
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Romance
John Steinbeck nasceu em Salinas, na Califórnia, em 1902, numa família de parcos haveres. Chegou a frequentar a Universidade de Stanford, sem concluir nenhuma licenciatura. Em 1925 foi para Nova Iorque, onde tentou uma carreira de escritor, cedo regressando à Califórnia sem ter obtido qualquer sucesso. Alcançou o seu primeiro êxito em 1935, com O Milagre de São Francisco (Tortilla Flat, na edição original), confirmado depois, em 1937, com a novela Ratos e Homens. A sua ficção está marcada por uma imensa preocupação com os problemas dos trabalhadores rurais e também por um grande fascínio para com a terra. Em 1939, publicaria aquela que, por muitos, é considerada a sua obra-prima, As Vinhas da Ira. Entre os seus livros, destacam-se ainda os romances A Leste do Paraíso (1952) e O Inverno do Nosso Descontentamento (1961), bem como Viagens com o Charley (1962), em que relata uma viagem de três meses por quarenta estados norte-americanos. Recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1962. Faleceu em Nova Iorque, a 20 de dezembro de 1968.
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