Confissões de Uma Máscara (eBook)

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SINOPSE

É a voz de um jovem no Japão do pós-Segunda Guerra Mundial aquela que se confessa neste livro. Um jovem com uma infância solitária, que fracassa no amor quando se envolve com uma colega da irmã, que obsessivamente reflete sobre a morte e sobre a beleza e que é dominado por um brutal desejo de um outro rapaz, cujo corpo imagina perfurado de setas, tal como o São Sebastião de Guido Reni. Um jovem que, no rígido Japão imperial onde não há lugar para impulsos transgressivos, tem de usar uma máscara, sempre, a todo o custo. Romance autobiográfico, poderoso e comovente, Confissões de Uma Máscara foi o segundo livro publicado por Yukio Mishima, então com 24 anos, e consagrou-o de imediato como um dos mais importantes autores japoneses do pós-guerra. A tradução para português, revista para esta edição, é de António Mega Ferreira.
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Compreender o amor, a sexualidade e a nós mesmos
Ana Gonçalves | 2023-06-22
Trata-se de uma história de um rapaz, no Japão pós-guerra, em que é retratada a dificuldade em nos compreendermos, e em entender o amor e a sexualidade. Aconselho a leitura para quem deseje conhecer o autor, pois é uma leitura rápida e agradável, sem que o conteúdo seja prejudicado.
Carnalidade e Morte do Meu Genuíno Eu
Ana | 2023-04-17
Surpreende-me sempre como certos livros têm a magia da intemporalidade e da universalidade, mesmo possuindo alguns elementos temporalmente e geograficamente contextualizadores. Também, como (pelo menos por enquanto) eternamente certas convenções sociais e culturais persistem transversalizadas neste pequenino planeta e impregnadas no nosso efémero viver, e tentam controlar o direito de escolha individual à sexualidade e à morte. O lento cair da máscara. Enquanto ia lendo estas confissões, a palavra persona emergiu na minha cabeça, lembrando-me amiúde de “A criança de Areia”, de Tahar Bem Jelloun. Porque Mishima não reflete somente sobre a lenta, perturbada e conturbada descoberta da sua verdadeira sexualidade no mundo que lhe coube em sorte, ele e Jelloun colocam-nos na nossa própria casa de espelhos e induzem-nos a olhar-nos neles, a confrontar-nos com todas aquelas personas que vamos elaborando e que connosco transportamos (não poucas vezes penosamente) durante as nossas paralelas vidas, neste exíguo e precioso tempo que tão descuidadamente desbaratamos em egocentrismos, superficialismos e frivolidades. O lento cair do pano. Se sobre a morte (em si) sabemos cada vez menos, sobre o direito de morrer nem vale a pena falar. Mas Mishima inquieta-nos, não tentando impor-nos um posicionamento, nem tão pouco uma reflexão, mas expondo cruamente como ela se vai construindo como elemento próprio da nossa existência inteira. E, afirmando com a sua atitude, como não estamos condenad@s a esperar que ela aconteça, mas que somos livres de a assumir, quando maduramente dela nos quisermos apropriar, como direito nosso. Pequena nota: Como Mishima evoca num quase mimetismo a assunção de uma sexualidade humana “invertida” e uma sexualidade floral que também naturalmente o é.

DETALHES DO PRODUTO

Confissões de Uma Máscara (eBook)
ISBN: 978-989-711-146-4
Edição/reimpressão: 08-2021
Editor: Livros do Brasil
Código: 67423
Coleção: Miniatura
Idioma: Português
Páginas: 240
Tipo de Produto: eBook
Classificação Temática: eBooks > eBooks em Português > Literatura > Romance
Yukio Mishima, novelista e dramaturgo, pseudónimo de Kimitake Hiraoka, nasceu em Tóquio em 1925 e suicidou-se de forma mediática, praticando o ritual japonês seppuku, a 25 de novembro de 1970, manifestando assim a sua discordância perante o abandono das tradições japonesas e a aceitação acrítica de modelos consumistas ocidentais. O idealismo que enforma a sua obra e conduzirá a sua vida está enraizado no tradicionalismo militar e espiritual dos samurais, e a sua conceção da arte liga-se a um elevado culto da alma e do corpo. Mishima é um dos mais conhecidos escritores japoneses, várias vezes apontado como candidato ao Prémio Nobel da Literatura, e autor de obras inesquecíveis como Confissões de Uma Máscara (1949), O Templo Dourado (1956) ou O Marinheiro Que Perdeu as Graças do Mar (1963).
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